Um refúgio nas montanhas

Um refúgio nas montanhas

Introdução

Numa noite chuvosa de outubro, John “Preacher” Middleton está prestes
a fechar o bar quando uma mulher e seu filho de 3 anos aparecem buscando abrigo. Como um fuzileiro que já vivenciou sua cota de dor e sofrimento, Preacher percebe que Paige Lassiter passou por maus bocados, e seu instinto protetor imediatamente vem à tona.

Mas Paige está em fuga, e a última coisa que deseja é ficar muito tempo no mesmo lugar. Mes- mo que seja um local cheio de pessoas bondosas dispostas a ajudá-la, com um quarto para se alojar, uma oportunidade de trabalho e um homem gentil que parece ser capaz de protegê-la de qualquer coisa...


Sobre o autora

Quando começou a escrever ficção, Robyn Carr era uma jovem mãe, já com dois filhos, esposa de um fuzileiro e formada em enfermagem. As constantes mudanças por causa do trabalho do marido dificultavam a prática da enfermagem, e ela se voltou aos livros. Nasceu em Minnesota, mas já morou no Texas, Alabama, Florida, California, Utah, Arizona e Nevada. Hoje, é uma das autoras mais populares no gênero romance, e onze dos seus livros chegaram ao topo da lista de mais vendidos do The New York Times.

 

Questões para discussão:

1. Se alguém na mesma situação de Paige batesse em sua porta, você deixaria esta pessoa passar a noite? Como estabelecer a linha entre ajudar ao próximo e preservar a própria segurança?

2. Vítimas de violência domiciliar podem agir ou pensar de uma forma que pode não parecer lógica ou prudente para pessoas de fora. Graças às passagens do ponto de vista de Paige, podemos entender melhor o que se passa na cabeça de uma pessoa que acabou de fugir de seu agressor. Quais ações de Paige pareceram estranhas inicialmente? É possível racionalizar suas reações?

3. O livro trata com detalhes sobre as etapas jurídicas para alguém se proteger e se separar de seu agressor. Você sabe se no Brasil o processo é o mesmo? Você conhece organizações ou instituições que ajudam em caso de violência domiciliar?

4. Para explicar o caso de Paige a Jack, Mel faz uma analogia de vítimas de violência domiciliar com prisioneiros de guerra. Você concorda com essa analogia? Quais são as semelhanças e diferenças dessas duas situações?

5.“Ele passou por coisas muito difíceis, mesmo, quando era criança. O cara mais gentil que já conheci. A infância fez com que ele quisesse ter uma vida melhor.” Era comum abusos verbais na família de Paige, Wes Lassiter era órfão e passou por vários lares temporários. A infância difícil de um dos amigos de Preacher, no entanto, fez com que ele quisesse ser uma pessoa melhor. Como a criação de alguém pode influenciar seu com- portamento na vida adulta? O que pode ajudar (ou prejudicar) alguém a superar as dificuldades da infância e não replicar o abuso?

6. Em um momento da história, Jack e seus cunhados discutem várias das mudanças pelas quais uma mulher grávida passa. Você acha que, atualmente, as mulheres são bem informadas em relação ao processo de gravidez e suas consequências? Conhece alguém que só descobriu algum desdobramento da gravidez durante a gestação? É algo que de- veria ser ensinado nas escolas?

7. Tanto Paige quanto Liz e Rick passam pela mesma tragédia. O que você achou da maneira como o livro tratou do tema? O que você achou da diferença na reação dos personagens? É compreensível?

8. Mel acaba tendo que fazer o próprio par- to em casa, com a ajuda de Jack. Apesar de ela não ter planejado ter o bebê em casa, muitas pessoas preferem dar à luz em casa, e não em um hospital. Você consegue pensar em vantagens e desvantagens deste cenário?

9. Qual você acha que foi a intenção da autora ao colocar duas cenas opostas e emotivas (um aborto espontâneo e um parto natural e bem-sucedido) tão próximas uma da outra?

10. O personagem Dan, que já havia sido apresentado no livro anterior, parece estar escondendo alguma coisa. O que você acha que ele está escondendo? O livro deu alguma indicação do que poderia ser?

11. Rick, depois das provações pelas quais passou, decide se alistar no Exército. O que você achou dessa decisão? Você acha que no Brasil os jovens veem o Exército da mesma forma que nos Estados Unidos?



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